"Mary Poppins" mostra que indústria bancária precisa mudar, diz chefe do FMI
LONDRES (Reuters) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) exortou o setor bancário a adotar padrões éticos mais elevados, dizendo não ser coincidência que a sequência recente de um filme sobre Mary Poppins mostrou um banqueiro como o bandido.
"Eis a questão: por que o banqueiro é o vilão?", indagou Christine Lagarde em discurso para a Companhia Venerável de Comerciantes Internacionais, que representa empresas de serviços financeiros, nesta quinta-feira.
"Afinal, uma economia saudável requer um setor financeiro saudável que esteja a serviço das pessoas que buscam vidas melhores para si mesmas e seus filhos".
Mas a caricatura do 'banqueiro mau' ecoa há séculos.
"Sua versão mais recente, vista por milhões de crianças de todo o mundo, está nos dizendo algo sobre a sensação enraizada de desconfiança do papel das finanças no mundo", disse ela.
Christine acrescentou que o sistema financeiro precisa ser mais fortalecido após ter causado estragos na economia mundial uma década atrás, e que os credores deveriam fazer mais para apoiar o crescimento de longo prazo sustentável e inclusivo.
A chefe do FMI pediu ações para enfrentar os perigos em potencial dos bancos "grandes demais para quebrar", que detêm cerca de 45 por cento dos ativos bancários nos EUA – a cifra era de cerca de 40 por cento antes da crise financeira de 2007.
Ela pediu que os países não suavizem as reformas bancárias, algo que o presidente Donald Trump já fez nos EUA.
(Por William Schomberg)
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