Oposição e centrão aliam-se para votar Orçamento impositivo, mas reunião na CCJ segue lenta
BRASÍLIA (Reuters) - Parte da oposição e integrantes do centrão chegaram a anunciar um acordo de procedimentos para agilizar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento impositivo nesta segunda-feira na CCJ, mas ainda assim os trabalhos seguem arrastados na comissão.
Para dois integrantes do centrão, quem está atrapalhando a celeridade da reunião da CCJ é próprio presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR) e integrantes do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Na leitura de uma dessas fontes, os deputados do PSL e Francischini demonstram, com a atitude, insatisfação por não terem sido procurados por integrantes do governo para tratar da reforma.
A primeira votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já dava sinais de que o clima não estava favorável para o governo. Na análise de um simples requerimento para alterar a ordem dos trabalhos --e deixar a leitura da ata para o final da reunião--, apenas 18 votaram de acordo com a orientação do governo e 41 derrubaram o requerimento.
Deputados chegaram a sugerir a retirada deste requerimento oferecido por integrante do PSL, já que a oposição, com exceção do PSOL, havia concordado em retirar os seus. A sugestão, no entanto, foi negada e o requerimento, rejeitado.
Com a negativa, passou-se à leitura da ata. O presidente da CCJ, então, convidou --surpreendentemente-- a deputada petista Maria do Rosário (PT-RS) para realizar a leitura, feita em ritmo bem menos acelerado do que o habitual para uma etapa protocolar da reunião.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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