Brasil registra déficit de US$494 mi nas transações correntes em março, pior que esperado
BRASÍLIA (Reuters) - O déficit em transações correntes do Brasil caiu 25,8 por cento em março sobre um ano antes, a 494 milhões de dólares, afetado pela diminuição nos saldos negativos registrados nas contas de serviços e de renda primária, informou o Banco Central nesta quinta-feira.
O dado, contudo, contrariou expectativa de superávit de 500 milhões de dólares em pesquisa da Reuters com analistas.
No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram 6,8 bilhões de dólares, também abaixo da projeção de mercado de 8 bilhões de dólares.
Nos três primeiros meses de 2019, o rombo nas transações correntes é de 8,176 bilhões de dólares, queda de 9,2 por cento sobre igual período de 2018. Em 12 meses, ele soma 13,684 bilhões de dólares, equivalente a 0,73 por cento do PIB.
No fim de março, o BC melhorou sua projeção para o déficit neste ano a 30,8 bilhões de dólares, sobre 35,6 bilhões de dólares antes, após prever menor crescimento da economia brasileira e da atividade global.
Isso porque, com menor fôlego econômico, a expectativa é de um apetite por importações mais modesto no país, resultando num superávit maior da balança comercial.
O movimento, no entanto, não foi visto em março, quando as trocas comerciais ficaram positivas em 4,536 bilhões de dólares, queda de 23,9 por cento sobre igual mês do ano passado.
Enquanto isso, as remessas de lucros e dividendos para fora sofreram um tombo de 29 por cento, a 2,162 bilhões de dólares, destacando-se as menores despesas de lucros associadas ao investimento em carteira, apontou o BC.
Já os gastos líquido de brasileiros no exterior recuaram 22,7 por cento sobre março de 2018, a 758 milhões de dólares.
(Por Marcela Ayres)
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