Governo dos EUA reafirma apoio a Brasil na OCDE depois de negociações em Genebra não avançar
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - Depois de os Estados Unidos não avançarem no apoio à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante reunião do Conselho de Representantes esta semana, o governo norte-americano usou o Twitter nesta quarta-feira para reafirmar o apoio à entrada do país na organização.
Em sua conta na rede social, a secretária de Estado adjunta para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Kimberly Breier, afirmou que os Estados Unidos "apoiam o Brasil a iniciar o processo de adesão para se tornar membro pleno da OCDE (@OECD)."
Breier lembrou a declaração conjunta assinada pelo presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, durante a visita a Washington, em março deste ano.
"Conforme a declaração conjunta, acolhemos do Brasil reformas econômicas, melhores práticas e uma estrutura regulatória conforme os padrões da OCDE", escreveu a secretária.
Bolsonaro retuitou o texto, que foi traduzido para o português pelo Twitter da embaixada norte-americana. Mais cedo, ao ser perguntado sobre o caso, o presidente preferiu não responder.
Na visita aos Estados Unidos, o Brasil se comprometeu a abrir mão do Tratamento Especial e Diferenciado nas negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC), um status que dá mais vantagens, como maior prazo, na implementação de acordos comerciais. Em troca, receberia o apoio dos EUA para se tornar membro pleno da OCDE.
Em sua fala à imprensa na Casa Branca, com Bolsonaro ao lado, Trump declarou que apoiava "os esforços brasileiros" para iniciar o processo de se tornar membro pleno da OCDE.
No entanto, na reunião do Conselho de Representantes da organização, ocorrida na terça-feira em Genebra, não avançou no tema. A expectativa era de que, na última reunião preparatória para a Conferência ministerial, que acontece em Paris no final deste mês, a discussão da adesão de novos países --não apenas o Brasil-- avançasse.
A delegação norte-americana, no entanto, disse não ter instruções para seguir adiante nas negociações para ampliação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.