Volta do Coaf para Economia não é derrota de Moro ou Bolsonaro, diz porta-voz
BRASÍLIA (Reuters) - A decisão da comissão mista que analisa a medida provisória da reforma administrativa de retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras da alçada do Ministério da Justiça e incluí-lo no bojo do Ministério da Economia não é uma derrota do ministro Sérgio Moro ou do próprio presidente Jair Bolsonaro, afirmou o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.
"Eu gostaria também de explicar o posicionamento do nosso presidente, não entendendo tratar-se de derrota de qualquer que seja o ministro ou, em particular, do próprio presidente. É uma decisão soberana daquele Casa e o próprio presidente, democrata que é, aceita in totum", disse Barros, em briefing à imprensa na noite desta quinta-feira.
O porta-voz disse que Bolsonaro vai se reunir na noite desta quinta com integrantes do PSL. Ele afirmou ainda que o presidente não esboçou interesse em fazer um contato "mais aproximado" com parlamentares do centrão --eles foram responsáveis por aprovar a ida do Coaf para o Ministério da Economia, contrariando o texto original da MP e a vontade de Moro.
Rêgo Barros afirmou que cabe ao Parlamento aprovar ou não as modificações como a que tirou o Coaf do Ministério da Justiça e que também cabe à população vocalizar sua opinião junto aos parlamentares --a MP da reforma administrativa ainda terá de passar pelos plenários da Câmara e do Senado.
O porta-voz disse ainda que o governo não "cruza os braços" quando se trata de lutar por aquilo que acredita. Em relação à mudança do Coaf e também à volta da Funai para o Ministério da Justiça, ele disse ainda que será analisada qual a decisão a tomar, se manter a posição inicial ou se adequar à decisão "natural e soberana" do Congresso.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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