Raquel Dodge não se inscreve para eleição informal para chefia da PGR
(Reuters) - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não se inscreveu para eleição informal organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República, que enviará uma lista com a sugestão de três nomes para o presidente Jair Bolsonaro indicar o nome para comandar o Ministério Público Federal, disse a associação.
A decisão de não entrar na disputa indica que Dodge não buscará a recondução ao cargo quando seu mandato à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) terminar, em setembro.
A atual chefe do MPF passa por desgastes internos e externos. Ela já denunciou Bolsonaro, quando ele era deputado, por racismo e já entrou em atrito contra membros da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba ao pedir ao STF anulação de um fundo bilionário em acordo firmado com a Petrobras.
Segundo a ANPR, 10 membros do Ministério Público se inscreveram para a eleição informal. Os nomes dos três mais votados na disputa interna serão encaminhados a Bolsonaro, mas o presidente não é obrigado a escolher um dos nomes da lista.
Desde 2003 o nome mais votado na eleição interna tem sido escolhido pelo presidente para comandar a PGR, exceto em 2017, quando o então presidente Michel Temer escolheu um dos nomes da lista tríplice, mas optou por Dodge, segunda mais votada.
Além dos nomes que se inscreveram na eleição organizada pela ANPR, há procuradores que têm trabalhado pela indicação de Bolsonaro, sem participar da disputa interna na categoria, caso do subprocurador-geral Augusto Aras, que já declarou publicamente interesse de ser procurador-geral fora da lista.
O nome indicado por Bolsonaro para comandar o MPF terá de ser sabatinado e depois aprovado pelo plenário do Senado.
(Por Eduardo Simões)
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