Japão cresce mais que o esperado no 1º trimestre, mas gastos fracos preocupam
TÓQUIO (Reuters) - O crescimento econômico do Japão acelerou inesperadamente no primeiro trimestre, impulsionado pelas exportações líquidas e indo contra expectativas de contração na terceira maior economia do mundo.
Entretanto, a expansão foi provocada principalmente pelo fato de as importações terem caído mais rápido do que as exportações, provavelmente refletindo a demanda doméstica fraca, ponto de preocupação para autoridades com uma alta de imposto sobre vendas planejada para entrar em vigor em outubro.
Destacando o desafio estão ainda o consumo privado e os gastos de capital, que caíram no primeiro trimestre, enquanto as exportações sofreram a maior queda desde 2015.
A economia do Japão cresceu a uma taxa anualizada de 2,1% no primeiro trimestre, mostraram dados do Produto Interno Bruto (PIB) nesta segunda-feira, contra expectativas do mercado de contração de 0,2%. Entre outubro e dezembro, a economia expandiu 1,6%.
A expansão do PIB foi provocada principalmente pela queda de 4,6% das importações, maior recuo em uma década e acima das perdas de 2,4% das exportações.
Uma vez que as importações caíram mais do que as exportações, as exportações líquidas --ou embarques menos importações-- somaram 0,4 ponto percentual ao crescimento do PIB, mostraram os dados.
O consumo privado caiu 0,1% e os gastos de capital recuaram 0,3%, jogando dúvidas sobre a visão das autoridades de que a demanda doméstica sólida irá compensar os problemas com a desaceleração das exportações.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.