Economia da China piora em julho; crescimento da indústria atinge mínima de 17 anos
PEQUIM (Reuters) - A economia da China piorou mais do que o esperado em julho, com o crescimento da produção industrial desacelerando para uma mínima de mais de 17 anos, conforme a intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos pesa sobre empresas e consumidores.
A atividade na China continua a esfriar apesar de uma série de medidas ao longo do último ano, levantando dúvidas sobre se seria necessário um estímulo mais rápido, mesmo que isso possa levar ao aumento da dívida.
"A economia da China precisa de mais estímulo porque os obstáculos são bastante fortes e os dados de hoje são muito mais fracos do que o consenso", disse Larry Hu, diretor no Macquarie Group.
O crescimento da produção industrial desacelerou para 4,8% em julho sobre o ano anterior, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas, abaixo da previsão mais baixa em pesquisa da Reuters e o ritmo mais fraco desde fevereiro de 2002.
Analistas previam um enfraquecimento para 5,8%, após taxa de 6,3% em junho.
O Ministério da Indústria disse no mês passado que a China precisará de "esforços árduos" para alcan;car sua meta de crescimento industrial em 2019 de 5,5% a 6,0%.
O investimento em ativo fixo subiu 5,7% entre janeiro e julho sobre o mesmo período do ano anterior, contra expectativa de ganho de 5,8% e abaixo da leitura anterior.
As vendas no varejo também indicam cautela do consumidor, mais evidente na queda das vendas de automóveis mas também em gastos relacionados à casa como eletrodomésticos e móveis.
As vendas varejistas subiram 7,6%, bem abaixo da expectativa de 8,6% e mais fraco do que a previsão mais pessimista. As vendas haviam saltado 9,8% em junho, o que muitos analistas viram como temporário.
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