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Wall Street fecha em alta com expectativas comerciais e estímulos do BCE

12/09/2019 17h12

Por Stephen Culp

NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta quinta-feira e o S&P 500 encerrou a sessão muito próximo da máxima histórica, impulsionados por avanços positivos na disputa comercial entre EUA e China e pela promessa de estímulos contínuos pelo Banco Central Europeu.

O Dow Jones fechou em alta de 0,17%, a 27.182,45 pontos. O S&P 500 ganhou 0,29%, a 3.009,57 pontos, enquanto o Nasdaq Composto avançou 0,3%, para 8.194,47 pontos.

Os ganhos das ações de tecnologia lideraram as altas no S&P 500 e no Nasdaq, enquanto o setor financeiro forneceu o maior impulso ao Dow, fortemente influenciado por "blue chips", que fechou em alta pela sétima sessão consecutiva, a maior sequência positiva desde maio.

Os índices acionários avançaram globalmente, à medida que China e EUA realizaram concessões antes das negociações marcadas para o mês que vem em Washington, visando aliviar uma guerra comercial que há meses vem afetando mercados e gerando temores de recessão.

O presidente norte-americano, Donald Trump, concordou em adiar por duas semanas o aumento das tarifas sobre bilhões de dólares em produtos chineses, depois da China isentar as taxas de uma cesta de importações dos EUA e prometer a compra de mais produtos agrícolas norte-americanos.

"É bom que (China e EUA) estejam conversando, e parece haver menos animosidade", disse Stephen Massocca, vice-presidente sênior da Wedbush Securities. "As concessões que de fato foram feitas são irrelevantes, mas o espírito no qual foram realizadas é o que o mercado vê como mais importante."

A confiança do investidor recebeu inicialmente um impulso do Banco Central Europeu (BCE), que prometeu estímulos contínuos à Zona do Euro através de compras de ativos.

Agora, espera-se que o Federal Reserve dos EUA corte a taxa de juros em 25 pontos-base na próxima semana, uma medida que teria como intenção eliminar sinais de desaceleração da economia norte-americana.

(Por Stephen Culp)