Guedes quer taxar mais ricos após revés com CPMF
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer maior ênfase em mudanças na tributação sobre mais ricos, após o revés na proposta de criação de cobrança sobre transações financeiras no âmbito da reforma tributária em estudo pelo governo, que culminou com a demissão do chefe da Receita Federal, Marcos Cintra, segundo o jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira.
De acordo com a Folha, entre as ideias em análise estão tributação de dividendos, limite de isenção para doenças graves, redução de descontos e revisão sobre aplicações financeiras.
Guedes orientou sua equipe a avaliar uma reforma tributária que corte privilégios, segundo o jornal, em discurso estratégico parecido com o utilizado para estimular apoio à reforma da Previdência, que tramita no Senado depois de ter sido aprovada pela Câmara.
A proposta original de recriação de um tributo visto como uma nova CPMF geraria até R$ 150 bilhões por ano, disse Guedes recentemente. Mas a tributação sobre grandes fortunas e heranças não levantaria esse mesmo valor.
Uma alíquota de 20% sobre dividendos, por exemplo, poderia gerar arrecadação de R$ 24 bilhões em 2020, em cálculo feito pela Receita e que chegou às mãos de Guedes, disse a Folha.
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