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Wall St tem ganhos moderados com investidores à espera de progresso comercial

05/12/2019 18h30

Por Stephen Culp

NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários de Wall Street obtiveram ganhos moderados nesta quinta-feira, com investidores no aguardo de que novidades concretas quanto a um esperado acordo comercial interino entre Estados Unidos e China surjam antes de uma nova rodada de tarifas, prevista para entrar em vigor em 15 de dezembro.

O Dow Jones teve alta de 0,1%, a 27.677,79 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,15%, para 3.117,43 pontos, e o Nasdaq Composto apresentou variação positiva de 0,05%, a 8.570,70 pontos.

As ações de tecnologia conduziram os três principais índices acionários marginalmente para o azul, após declarações otimistas do presidente dos EUA, Donald Trump, e do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que afirmaram que as negociações comerciais com a China estão "no caminho certo" e "indo bem".

Os mercados foram afetados nos últimos dias por notícias conflitantes sobre a possibilidade de as duas maiores economias do mundo chegarem a um acordo de "fase um" antes de 15 de dezembro, quando uma nova rodada de tarifas norte-americanas sobre importações chinesas deve entrar em vigor.

"Os investidores estão tentando calibrar as coisas", disse Matthew Keator, sócio-gerente do Keator Group. "Os mercados vão ficar nesse sobe e desce até que possamos ver o que acontecerá em 15 de dezembro, para que tenhamos alguma clareza sobre como caminhar no curto prazo."

Participantes do mercado parecem ter ignorado o drama que se desenvolve em Washington, onde a Câmara dos Deputados dos EUA se prepara para esboçar artigos de impeachment contra o presidente Donald Trump.

"O mercado perdeu um pouco da sensibilidade com a disputa partidária que está acontecendo", disse Keator, acrescentando que "a incerteza não é algo que o mercado curte".

Dos 11 principais setores do S&P 500, oito fecharam em alta. As ações de materiais básicos registraram o maior avanço, enquanto o setor de petróleo e gás sofreu a maior queda percentual.

A Nike ganhou 2,2%, após o Goldman Sachs atualizar a fabricante de materiais esportivos de "neutro" para "compra".