Acordo entre EUA, Canadá e México deve - novamente - substituir o Nafta
Por Andrea Shalal e Daina Beth Solomon
WASHINGTON/CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Canadá, México e Estados Unidos concordaram com uma nova revisão de seu pacto comercial regional de 25 anos depois que os negociadores aprovaram mudanças em um acordo preliminar firmado no ano passado, e as autoridades assinarão o novo pacto nesta terça-feira.
O acordo, que ainda precisa da aprovação dos parlamentares dos três países, acrescenta uma supervisão mais rigorosa das disposições trabalhistas exigidas pelos democratas dos EUA, mudanças que, segundo a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, fizeram dele um acordo "infinitamente melhor" do que o firmado entre o governo Trump, o Canadá e o México em 2018.
O Acordo de Comércio Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês) substituirá o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), um pacto regional em vigor desde 1994 que abrange 1,2 trilhão de dólares em comércio anual. Seus apoiadores dizem que ele é responsável por 12 milhões de empregos nos EUA e um terço de todas as exportações agrícolas norte-americanas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, lançou uma renegociação do Nafta em seu primeiro ano no cargo, com a intenção de cumprir a promessa de campanha de 2016 para substituir o que ele ridicularizou como o "pior acordo de todos os tempos". Os líderes canadenses e mexicanos concordaram com relutância em participar das negociações com seu maior parceiro comercial.
O acordo sobre um texto final do USMCA vem depois de mais de um ano de atrasos. Os anúncios desta terça-feira vieram após vários dias intensos de negociações com o México sobre as alterações propostas às cláusulas relativas ao aço e alumínio, medicamentos biológicos e serviços de internet, bem como as novas disposições trabalhistas.
Uma cerimônia de assinatura ocorrerá na Cidade do México nesta terça, com a presença do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador; da vice-primeira-ministra canadense, Chrystia Freeland; do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer; e do assessor da Casa Branca Jared Kushner, disse uma autoridade mexicana no Twitter.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))
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