Wall Street alcança recordes com relatos de acordo comercial entre EUA e China
NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de Wall Street atingiram novos recordes nesta quinta-feira, após a notícia de que os Estados Unidos chegaram a um "acordo de princípio" com a China para resolver uma guerra comercial que abalou os mercados por quase dois anos.
O índice industrial Dow Jones subiu 220,62 pontos, ou 0,79%, para 28.131,92, o S&P 500 ganhou 26,93 pontos, ou 0,86%, para 3.168,56 e o Nasdaq Composite acrescentou 63,27 pontos, ou 0,73%, para 8.717,32.
As ações valorizaram-se pela manhã quando o presidente dos EUA, Donald Trump, tuitou que os Estados Unidos estavam perto de um acordo antes do domingo, quando uma nova rodada de tarifas sobre produtos chineses estava programada para entrar em vigor. Mais tarde, surgiram relatos de que os dois países haviam alcançado um acordo inicial.
Wall Street esteve focada na nova rodada de tarifas, esperando que elas fossem ao menos adiadas à medida que as duas maiores economias do mundo avançam em um acordo comercial inicial.
"Tem sido um processo longo e doloroso chegar a um acordo, se for esse o caso", disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments em New Vernon, Nova Jersey.
Todos os três índices atingiram recordes intradiários, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registraram fechamentos recordes.
Os investidores expressaram certa cautela em confiar demais nas negociações comerciais, dada a contínua volatilidade durante a prolongada saga comercial EUA-China.
Até o momento, o índice S&P de referência subiu 26% em 2019, alimentado pelos cortes nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), os lucros corporativos acima do esperado, além de otimismo com as relações comerciais EUA-China.
Na quarta-feira, o Fed manteve as taxas de juros estáveis em sua última reunião de política do ano e sinalizou que os custos dos empréstimos não sofrerão alterações tão cedo. Na quinta-feira, o banco central da Europa manteve suas taxas estáveis e seu novo chefe deu um tom mais otimista à economia.
No noticiário empresarial, as ações do Facebook recuaram 2,7% depois que o Wall Street Journal informou que a Comissão Federal de Comércio dos EUA está considerando uma liminar contra a empresa de mídia social.
As ações da Delta Air Lines valorizaram em 2,9%, já que a empresa projetava outro aumento anual do lucro e da receita em 2020.
(Por Lewis Krauskopf)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.