Renova Energia protocola plano de recuperação judicial
SÃO PAULO (Reuters) - A Renova Energia protocolou nesta terça-feira seu plano de recuperação judicial perante a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, informou a empresa em comunicado ao mercado.
Com dívidas listadas em 3,1 bilhões de reais, sendo cerca de 1 bilhão de reais apenas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a companhia de geração de energia limpa havia realizado o pedido de recuperação há pouco mais de dois meses.
A Renova tem entre seus controladores a estatal mineira Cemig --que, apesar da crise, afirmou em meados do mês passado que não vai alterar sua participação acionária na empresa renovável, de 36,23%.
Diferente postura teve a Light, outra elétrica que possuía fatia na Renova, que vendeu no início de outubro a totalidade de suas ações na companhia, equivalentes a 17,17% do capital social, pelo valor simbólico de 1 real.
Criada em 2001, a Renova chegou a ser vista como uma das mais promissoras empresas de energia limpa do Brasil, mas passou a sofrer dificuldades após o fracasso de uma associação com a norte-americana SunEdison em 2015, o que a levou a vender ativos e entrar em longa reestruturação.
(Por Gabriel Araujo, com reportagem adicional de Luciano Costa)
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