Sentimento da zona do euro salta em janeiro com redução de temores sobre indústria
BRUXELAS (Reuters) - O sentimento econômico da zona do euro subiu em janeiro, com a confiança entre as indústrias indo ao nível mais alto desde agosto, num sinal de que a economia do bloco pode ter tido um forte início de ano, mostraram dados da Comissão Europeia nesta quinta-feira.
Em um comunicado à parte, a agência de estatísticas da UE, Eurostat, também disse que o desemprego na zona do euro caiu em dezembro para a menor taxa em mais de uma década.
A pesquisa mensal da Comissão mostrou que o sentimento econômico nos 19 países que compartilham o euro subiu para 102,8 pontos em janeiro, ante 101,3 em dezembro, bem acima da previsão de 101,8 pontos em uma pesquisa da Reuters com economistas.
A melhoria foi impulsionada pela maior confiança na indústria, com os gerentes de fábrica mais otimistas quanto às expectativas de produção e estoques de produtos acabados.
O setor foi duramente atingido no ano passado pelas guerras comerciais globais e parece ter se beneficiado de um acordo comercial inicial entre os Estados Unidos e a China, assinado em meados de janeiro.
Entre as maiores economias da zona do euro, o indicador da indústria subiu mais na Alemanha, o maior exportador de bens manufaturados do bloco e a maior economia da região. Mas o clima geral da indústria permaneceu abaixo da média de longo prazo na Alemanha e na zona do euro.
O clima de negócios mais positivo pode ser um sinal de uma economia mais forte no primeiro trimestre de 2020, já que a zona do euro deixa para trás um ano de crescimento fraco.
Novos dados sobre desemprego apoiaram essa visão otimista, pois a taxa de desemprego caiu na zona do euro para 7,4% em dezembro, seu nível mais baixo desde maio de 2008, quando a crise financeira global começou a atingir o bloco.
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