S&P 500 e Nasdaq escalam a novas máximas com esperança de estímulo na China e queda em novos casos de coronavírus
Por Medha Singh
(Reuters) - Os índices S&P 500 e Nasdaq alcançaram novas máximas recordes nesta quarta-feira, com sinais de desaceleração em novas infecções por coronavírus e expectativas de que a China tome mais medidas para reforçar sua economia afetada por vírus.
O número de novos casos de coronavírus caiu pelo segundo dia consecutivo na China, embora as autoridades mundiais de saúde tenham alertado que ainda é muito cedo para prever como a epidemia se desenrolará e muitos têm visto os dados oficiais com ceticismo.
Espera-se que a China reduza sua taxa básica de empréstimos na quinta-feira, enquanto tenta limitar os danos causados por paralisações de empresas e restrições de viagens na segunda maior economia do mundo.
"Há conversas de que o banco central da China cortará as taxas de juros de curto prazo, enquanto tenta estimular a economia... e é por isso que os mercados de ações estão operando em níveis um pouco mais altos", disse John Brady, vice-presidente sênior da R.J. O'Brien & Associates em Chicago.
As recentes medidas de estímulo da China, a confiança na economia dos EUA e a esperança de que os danos do surto durem pouco têm alimentado um rali em Wall Street nas últimas semanas.
O índice S&P para o setor de tecnologia, sensível a notícias relacionadas ao crescimento da China, avançava 0,8%, maior alta entre os principais segmentos do S&P.
As ações dos setores imobiliário e de serviços públicos --considerados defensivos-- caíam.
Às 12:23 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,3%, a 29.320 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,407087%, a 3.384 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,79%, a 9.810 pontos.
Os participantes do mercado aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed apontou um crescimento moderado contínuo da economia doméstica e disse que estava monitorando os riscos do surto de coronavírus.
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