BC vende US$ 465 mi em 2º leilão de dólar à vista da sessão; dólar sobe 2,4%
O Banco Central vendeu mais US$ 465 milhões hoje em moeda à vista, depois de mais cedo ter colocado US$ 3 bilhões spot em apenas um leilão, quantia elevada da oferta original de US$ 1 bilhão diante da extrema volatilidade nos mercados globais por causa do petróleo e do novo coronavírus.
O segundo leilão do BC foi anunciado às 15:21:37, depois que o dólar voltou a acelerar a alta e bateu R$ 4,7801 na venda enquanto as praças financeiras internacionais aprofundavam as perdas.
O BC não limitou a oferta neste segundo leilão, determinando apenas um valor de US$ 1 milhão como lote mínimo.
Às 15h48, o dólar avançava 2,35%, a R$ 4,7434 na venda.
Na máxima da sessão, alcançada às 9h15, a cotação foi a R$ 4,7950 na venda, novo recorde intradiário.
O dólar futuro negociado na B3 tinha um salto de 2,45%, a R$ 4,7485, após bater R$ 4,7990 no pico.
Os leilões no mercado à vista marcam uma mudança na estratégia de intervenção da autoridade monetária, que até então vinha ofertando apenas contratos de swap cambial tradicional — que injetam dólares no mercado futuro. Na semana passada, o BC vendeu US$ 5 bilhões nesses ativos.
Em evento em São Paulo nesta segunda-feira, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, disse que a instituição atuará no mercado de câmbio com instrumentos e montante necessários para acalmar o mercado e promover a funcionalidade das operações.
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