Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA saltam para máxima em 2 anos e meio por coronavírus
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego subiu para uma máxima de 2 anos e meio na semana passada, quando empresas do setor de serviços demitiram trabalhadores devido à pandemia de coronavírus que interrompeu a atividade econômica.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego dos EUA saltaram em 70 mil, para 281 mil com ajuste sazonal na semana encerrada em 14 de março, o nível mais alto desde setembro de 2017, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior não foram revisados.
Economistas consultados pela Reuters previam que as reivindicações aumentariam para 220 mil na última semana. O Departamento do Trabalho atribuiu o salto nas reivindicações à doença respiratória causada pelo coronavírus.
"Vários Estados citaram especificamente demissões relacionadas à doença, enquanto muitos Estados relataram aumento de demissões em setores relacionados a serviços em geral e nos segmentos de alojamento e serviços de alimentação especificamente, bem como no setor de transporte e armazenagem, independentemente de o Covid-19 ter sido identificado diretamente ou não", afirmou o Departamento.
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