Autoridades do G7 prometem manter expansão fiscal e monetária em combate a coronavírus
WASHINGTON (Reuters) - Os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G7 se comprometeram nesta terça-feira a ampliar as ações fiscais e monetárias pelo tempo necessário para restaurar o crescimento e a confiança, abalados pelo coronavírus.
Em comunicado, o grupo afirmou: "Faremos o que for necessário para restaurar a confiança e o crescimento econômico e proteger empregos, negócios e a resiliência do sistema financeiro. Também prometemos promover o comércio e o investimento globais para sustentar a prosperidade."
As reuniões semanais continuarão, disse o G7, formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
As autoridades financeiras destacaram a necessidade urgente de aumentar o apoio ao rápido desenvolvimento, fabricação e distribuição de diagnósticos, tratamentos e uma vacina para Covid-19, a doença causada pelo vírus.
As autoridades disseram que estão prontas para entregar o esforço fiscal necessário para ajudar suas economias a se recuperarem rapidamente e retomarem o caminho em direção a um crescimento sustentável, ao mesmo tempo que fornecem apoio à liquidez para mitigar os impactos econômicos negativos.
Diferentemente da crise financeira global de 2007-2008, quando os esforços foram amplamente concentrados em grandes bancos e empresas, esta crise forçou o G7 a mirar novas áreas, como ajuda ao emprego, trabalho em casa e populações vulneráveis, além de ampliar o acesso a assistência à infância e a auxílio-desemprego.
Os ministros disseram que também estavam fornecendo melhorias de liquidez, garantias, empréstimos subsidiados, adiamento de pagamento de impostos e de vencimentos de empréstimos e, quando apropriado, subsídios para empresas afetadas, especialmente as pequenas e médias.
Na frente monetária, os bancos centrais do G7 estão tomando medidas excepcionais para apoiar a estabilidade econômica e financeira e melhorar a liquidez, inclusive por meio de linhas de swap entre os bancos centrais, disse o comunicado.
"Prometemos manter políticas expansionistas pelo tempo que for necessário e estar prontos para tomar mais medidas, usando toda a gama de instrumentos consistente com nossos mandatos", afirmou.
(Por David Lawder e Andrea Shalal)
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