Ibovespa futuro recua mais de 1% em meio a incertezas persistentes sobre Covid-19
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto recuava nos primeiros negócios desta terça-feira, que fecha um mês de perdas expressivas nos mercados acionários em todo o mundo, em razão dos efeitos e dúvidas decorrentes da pandemia do Covid-19.
Por volta de 09:20, o contrato do Ibovespa com vencimento em 15 de abril
"Esse 'bear market' tem sido incomum, não por causa da escala do declínio, mas por causa da velocidade e da volatilidade", avaliaram Peter Oppenheimer e equipe, do Goldman Sachs em relatório a clientes.
Mesmo após uma bateria de medidas globais de estímulos econômicos e notícias melhores sobre desenvolvimento de vacinas e testes, março e o primeiro trimestre também terminam com uma série de incertezas, principalmente sobre os efeitos econômicos.
Conforme o ritmo de contágio não mostra sinais de alívio e medidas de confinamento vêm sendo prorrogadas, continua incerto o efeito final na atividade mundial, bem como o momento da recuperação das economias.
Na véspera, o Ibovespa à vista subiu 1,65%, a 74.639,48 pontos, mas ainda acumulava em março perda de cerca de 28%, que se mantida representará o pior desempenho mensal desde 1998.
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