Ibovespa avança nos primeiros negócios com exterior sem tirar política local do radar
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista adotava um viés positivo nos primeiros negócios desta terça-feira, tendo de pano de fundo ganhos em bolsas na Europa e futuros acionários nos Estados Unidos, bem como alta de commodities como o petróleo e minério de ferro, mas sem tirar o cenário político brasileiro do radar.
Às 10:10, o Ibovespa subia 0,37 %, a 79.357,31 pontos.
No cenário externo, repercutia anúncio da China nesta terça-feira de uma nova lista de 79 produtos dos Estados Unidos elegíveis para isenções das tarifas retaliatórias adotadas no ápice da guerra comercial bilateral.
O futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,34%. Em Londres, o FTSE 100 avançava 1,15%.
Do lado da pandemia de Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta terça-feira que vê "dados potencialmente positivos" sobre tratamento do novo coronavírus.
No Brasil, o Banco Central destacou que vê queda forte do PIB na primeira metade deste ano, seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre, segundo ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
A cena política também ocupa os holofotes nesta sessão, em meio a expectativas de divulgação do vídeo de uma reunião ministerial na qual, segundo o ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro cobrou a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro, que é apontado como possível prova da tentativa de interferência política do presidente.
Da temporada de balanços, agentes financeiros devem analisar os números de Carrefour Brasil e BTG Pactual, entre outros.
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