IEA ainda vê queda recorde na demanda por petróleo, mas alívio em quarentenas ajuda
Por Noah Browning
LONDRES (Reuters) - A demanda por petróleo ainda deve ter uma queda recorde em 2020, disse a Agência Internacional de Energia (IEA) nesta quinta-feira, mas o recuo será menor que a previsão anterior do órgão devido a alívios em medidas de isolamento adotadas contra o coronavírus.
A demanda deve cair em 8,6 milhões de barris por dia (bpd), apontou a IEA em relatório mensal, no qual elevou a expectativa de demanda em 690 mil bpd ante o mês anterior.
Cerca de 2,8 bilhões de pessoas estarão vivendo sob medidas de confinamento pelo mundo para conter a disseminação do novo coronavírus ao final de maio, contra 4 bilhões no final de abril, disse a agência com sede em Paris.
Ao revisar sua projeção, a IEA citou mobilidade acima do esperado entre países da Europa e nos Estados Unidos, assim como uma demanda maior na China, que tem se recuperado da pandemia.
"A atividade econômica está começando uma gradual, porém frágil recuperação. No entanto, as principais incertezas continuam. A maior é se os governos podem aliviar as medidas de isolamento sem levar a uma retomada dos surtos de Covid-19", disse a agência.
A IEA ainda projetou que, de uma massiva alta de 9,7 milhões de bpd nos estoques de petróleo no primeiro semestre do ano, cerca de 5,5 milhões poderiam ser retirados do mercado no segundo semestre, caso não haja uma retomada do vírus e com o cumprimento de cortes de oferta prometidos por produtores.
(Reportagem adicional de Shadia Nasralla)
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