Crescimento econômico dos EUA em 2019 é revisado ligeiramente para baixo
O crescimento econômico dos Estados Unidos em 2019 desacelerou um pouco mais do que o estimado anteriormente uma vez que o impulso dos cortes de impostos de 1,5 trilhão de dólares desapareceu durante o último ano de uma expansão recorde, que teve um fim abrupto em fevereiro diante da pandemia global de coronavírus.
O Departamento do Comércio informou hoje que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 2,2% no ano passado, dado revisado em relação aos 2,3% estimados anteriormente, em um reflexo do fato de os gastos dos consumidores terem começado a mostrar sinais de fadiga em 2020. A taxa de crescimento em 2019 foi a expansão mais lenta desde 2016.
Embora os dados atualizados mostrem que o estímulo fiscal elevou o PIB para a meta de 3% da Casa Branca em 2018, o crescimento ficou abaixo dos 3,1% registrados em 2015 sob o governo do presidente Barack Obama.
O presidente Donald Trump se gabou repetidamente da economia, escrevendo no Twitter em fevereiro: "MELHOR ECONOMIA DOS EUA NA HISTÓRIA!" Na campanha em 2016, Trump afirmou que poderia aumentar o crescimento anual do PIB para 4%. Economistas sempre advertiram que a economia não tinha capacidade de crescer 3% anualmente de forma sustentada devido à baixa produtividade, entre outros fatores.
O crescimento dos gastos do consumidor foi reduzido nos últimos seis meses de 2019, indicando uma perda da força econômica mesmo antes da pandemia de covid-19 atingir os Estados Unidos e afundar a economia no primeiro trimestre deste ano. A economia entrou em recessão em fevereiro.
Os dados atualizados do PIB mostraram que a economia cresceu a uma taxa média anual de 2,5% de 2014 a 2019, acima dos 2,4% relatados anteriormente. Quando medido do quarto trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2019, o PIB aumentou a uma média não revisada de 2,3%.
A taxa de poupança foi reduzida de 7,9% para 7,5%, com a renda pessoal diminuindo 56,8 bilhões de dólares, ou 0,3% em 2019. Os lucros corporativos aumentaram 175,9 bilhões de dólares, ou 8,5%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.