Pedidos de recuperação judicial no Brasil caem 7% em agosto, apesar da crise
Os pedidos de recuperação judicial no Brasil tiveram em agosto a quinta queda mensal seguida, apesar da crise desencadeada pelos efeitos da Covid-19, uma vez que credores estão aceitando renegociar dívidas, apontou a Serasa Experian.
De acordo com levantamento da empresa de informações de crédito, foram registrados 142 pedidos de recuperação no mês passado, 10 a menos do que em igual período de 2019. Desde abril, essa é a quinta queda consecutiva do índice, sempre na medição ano a ano. A análise mensal revela retração de -2,2%.
Por tamanhos, as grandes empresas fizeram em agosto 25% menos pedidos de recuperação judicial em agosto, enquanto nas médias o recuo foi de 20,8%.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os negócios de maior porte estão se recuperando com mais rapidez diante da retomada das atividades comerciais e de serviço, diante do maior capital de giro. Já as micro e pequenas empresas tiveram leve alta de 1% no número de pedidos.
"As renegociações entre credores e devedores continuam sendo o principal fator para contribuição da queda do índice", afirmou o economista no relatório.
Na análise por segmento é possível observar a baixa dos pedidos em todos os segmentos da economia, exceto no Comércio, que elevou os pedidos de 24 para 31 na comparação ano a ano, com o setor sendo um dos mais atingidos pelas medidas de isolamento social para tentar conter a pandemia.
Em agosto as solicitações de falências recuaram diminuindo de 125 para 102. Por faixas, as micro e pequenas empresas tiveram 54 pedidos, enquanto médias e grandes registram ambas 24.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.