XP Inc alcança R$563 bi em ativos sob custódia e 2,65 mi clientes ativos no 3º tri
A XP Inc. encerrou o terceiro trimestre com 563 bilhões de reais em ativos sob custódia, um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2019 e um aumento de 29% frente ao final do segundo trimestre.
De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, tal desempenho foi impulsionado por 117 bilhões de reais de fluxo positivo líquido e 11 bilhões de reais de valorização do mercado.
"As entradas líquidas voltaram a acelerar em relação ao 2T20 e foram positivamente impactadas por uma entrada extraordinária de capitais", afirmou a plataforma de serviços financeiros em comunicado, atribuindo parte do movimento a um maior reconhecimento da marca entre os indivíduos com elevado patrimônio líquido.
"Isso corrobora com nossa estratégia de acelerar o crescimento do segmento, agora sob a liderança de José Berenguer", citou, avaliando que, embora não espere receitas de varejo de curto prazo, esse tipo de custódia extraordinária de ações deve gerar várias oportunidades.
Tal performance representa uma recuperação em relação ao segundo trimestre, quando, segundo a XP, a crise desencadeada pela pandemia de covid-19 e o consequente 'lockdown' pesaram sobre os resultados principalmente em abril e maio.
A entrada líquida média mensal, ajustada pela entrada extraordinária de patrimônio líquido, aumentou 32%, para 12,9 bilhões de reais de julho a setembro.
"Ao longo do trimestre, os fluxos foram fortes em todos os canais e marcas, com a mudança contínua de renda fixa e poupança para produtos de maior rendimento que continuam ganhando força, devido às baixas taxas de juros no Brasil combinadas a um mercado pouco penetrado", acrescentou.
No final de setembro, a XP Inc atingiu 2,645 milhões de clientes ativos, alta de 72% na comparação ano a ano e de 12% na base trimestral. De acordo com a plataforma, as marcas Rico e Clear cresceram em um ritmo mais rápido do que a XP.
"O número de investidores individuais que investem na bolsa de valores continua crescendo...e vemos mais espaço para um crescimento exponencial à frente, com os investidores no Brasil mantendo uma taxa de penetração de ações relativamente baixa."
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