Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

EUA estão próximos de aprovar retorno do 737 MAX, mas Boeing ainda enfrenta desafios

Avião 737 MAX na fábrica da Boeing, em Renton, nos EUA - Ruth Fremson/The New York Times
Avião 737 MAX na fábrica da Boeing, em Renton, nos EUA Imagem: Ruth Fremson/The New York Times

Por David Shepardson

16/11/2020 09h48

WASHINGTON (Reuters) - Depois de um impasse com reguladores globais, problemas na gestão e uma enorme reformulação de segurança, a Boeing deve obter na quarta-feira (18) a aprovação dos EUA para retomar os voos de seu 737 MAX.

Mas a maior fabricante de aviões dos Estados Unidos enfrenta ventos contrários com o coronavírus e novas tarifas europeias, enquanto se esforça para colocar seu jato mais vendido em serviço.

A decisão da FAA ocorre no momento em que outros reguladores globais também se aproximam das decisões sobre permitir que o avião volte a operar.

A FAA está exigindo um novo treinamento para lidar com um sistema de segurança essencial chamado MCAS ligado aos dois acidentes que mataram 346 pessoas e levaram à suspensão do avião em março de 2019. Também está exigindo novas proteções para o sistema e outras mudanças de software.

Após a aprovação, as companhias aéreas devem concluir as atualizações de software e o treinamento de novos pilotos, um processo que levará pelo menos 30 dias, antes que os aviões possam retornar aos céus.

A FAA disse que não delegaria sua autoridade para emitir certificados de aeronavegabilidade e certificados de exportação para os 450 aviões 737 MAX fabricados desde a suspensão, e planeja realizar inspeções individuais e presenciais.

Esse processo pode levar um ano ou mais para ser concluído.

A Southwest Airlines, a maior operadora MAX do mundo, disse que levará vários meses para cumprir os requisitos da FAA e não planeja programar voos com a aeronave até o segundo trimestre de 2021.