EUA estão próximos de aprovar retorno do 737 MAX, mas Boeing ainda enfrenta desafios
WASHINGTON (Reuters) - Depois de um impasse com reguladores globais, problemas na gestão e uma enorme reformulação de segurança, a Boeing deve obter na quarta-feira (18) a aprovação dos EUA para retomar os voos de seu 737 MAX.
Mas a maior fabricante de aviões dos Estados Unidos enfrenta ventos contrários com o coronavírus e novas tarifas europeias, enquanto se esforça para colocar seu jato mais vendido em serviço.
A decisão da FAA ocorre no momento em que outros reguladores globais também se aproximam das decisões sobre permitir que o avião volte a operar.
A FAA está exigindo um novo treinamento para lidar com um sistema de segurança essencial chamado MCAS ligado aos dois acidentes que mataram 346 pessoas e levaram à suspensão do avião em março de 2019. Também está exigindo novas proteções para o sistema e outras mudanças de software.
Após a aprovação, as companhias aéreas devem concluir as atualizações de software e o treinamento de novos pilotos, um processo que levará pelo menos 30 dias, antes que os aviões possam retornar aos céus.
A FAA disse que não delegaria sua autoridade para emitir certificados de aeronavegabilidade e certificados de exportação para os 450 aviões 737 MAX fabricados desde a suspensão, e planeja realizar inspeções individuais e presenciais.
Esse processo pode levar um ano ou mais para ser concluído.
A Southwest Airlines, a maior operadora MAX do mundo, disse que levará vários meses para cumprir os requisitos da FAA e não planeja programar voos com a aeronave até o segundo trimestre de 2021.
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