Economia global está se recuperando, mas pode estar perdendo força, diz chefe do FMI
Por Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - A economia global está se recuperando do ápice da crise do coronavírus, mas há sinais de desaceleração do ritmo em países com ressurgimento das taxas de infecção, afirmou o Fundo Monetário Internacional em novo relatório para as principais economias do G20.
O relatório, divulgado antes das reuniões virtuais desta semana de autoridades financeiras e líderes do Grupo dos 20, ressaltou a natureza desigual da recuperação global e alertou que a crise provavelmente deixará cicatrizes profundas e desiguais.
Em uma postagem separada em blog, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, elogiou o que chamou de progresso significativo no desenvolvimento de vacinas para eliminar um vírus que já ceifou mais de um milhão de vidas em todo o mundo e resultou em dezenas de milhões de empregos perdidos.
Mas ela advertiu que o caminho econômico à frente continua "difícil e sujeito a contratempos".
O FMI projetou no mês passado uma contração global de 4,4% em 2020, com a economia global devendo se recuperar para um crescimento de 5,2% em 2021, mas disse que as perspectivas para muitos mercados emergentes pioraram.
Georgieva disse que os dados recebidos desde a previsão confirmaram uma recuperação contínua, com os Estados Unidos e outras economias avançadas relatando uma atividade econômica mais forte do que o esperado no terceiro trimestre.
Mas ela disse que dados mais recentes para setores de serviços com contato intenso apontam para um ritmo de desaceleração nas economias onde a pandemia está ressurgindo.
Embora os gastos fiscais de quase 12 trilhões de dólares e as políticas monetárias tenham evitado resultados ainda piores, a pobreza e a desigualdade estão aumentando, e mais apoio é necessário, disse o FMI.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.