Petróleo tem máxima de 11 meses e alta na semana com corte de oferta saudita
Por Laila Kearney
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo atingiram o maior nível em quase um ano nesta sexta-feira, acumulando alta de 8% na semana, apoiados por uma promessa de cortes de produção pela Arábia Saudita e por fortes ganhos nos mercados acionários.
O petróleo Brent fechou em alta de 1,61 dólar, ou 3%, a 55,99 dólares por barril, avançando 8,1% na semana. Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) subiu 1,41 dólar, ou 2,8%, para 52,24 dólares o barril, mais alto patamar desde o final de fevereiro. O WTI teve ganho semanal de 7,7%.
Nesta semana, a Arábia Saudita prometeu cortes de produção extras e voluntários de 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março, como parte de um acordo sob o qual a maior parte dos países da aliança Opep+ manterá o bombeamento estável durante a imposição de novos lockdowns.
O reino, líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), discordava de alguns outros países, que desejavam aumentar a produção para impedir que empresas norte-americanas de "shale" (petróleo não convencional) capturem mais participação no mercado.
Ao final, um acordo foi fechado permitindo que a Rússia e outros países ampliem produção enquanto os sauditas restringem sua oferta.
"Nesta semana, os sauditas tomaram à frente para assumir o controle do mercado e a responsabilidade pela estabilização dos preços", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. "Parece que eles estão novamente na missão de fazer os preços voltarem a subir."
(Reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin, em Londres, e Yuka Obayashi, em Tóquio)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))
REUTERS GA LC
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