Vendas pendentes de moradias nos EUA caem em dezembro pelo 4º mês seguido
WASHINGTON (Reuters) - O número de contratos para compra de casas usadas nos Estados Unidos diminuiu pelo quarto mês consecutivo em dezembro, devido à falta de imóveis disponíveis para venda, o que está elevando os preços.
A Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira que seu Índice de Vendas Pendentes de Moradias, baseado em contratos assinados no mês passado, caiu 0,3% em dezembro, para 125,5.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que os contratos imobiliários pendentes, que se transformam em vendas após um ou dois meses, recuariam 0,1% em dezembro.
Na comparação com o ano anterior, as vendas pendentes de residências aumentaram 21,4% em dezembro. As vendas de casas existentes alcançaram uma máxima em 14 anos em 2020.
"Há uma alta demanda por moradias e um grande número de possíveis compradores", disse o economista-chefe do NAR, Lawrence Yun. "Esta demanda elevada sem um aumento significativo na oferta fez os preços das casas aumentarem e podemos esperar mais pressão de alta sobre os preços no futuro próximo."
O mercado imobiliário tem sido amparado por taxas mais baratas de hipotecas e por um êxodo de áreas centrais de cidades para subúrbios e outras regiões de baixa densidade, à medida que empresas permitem que funcionários trabalhem em casa e escolas adotam ensino online, devido à pandemia do coronavírus. Cerca de 23,7% da força de trabalho está trabalhando de casa.
A oferta de moradias continua sendo um desafio, em meio à escassez de madeira, terras e mão de obra. Isso está aumentando os preços das casas.
(Por Lucia Mutikani)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.