Supremo forma maioria para anular delação de ex-governador Sergio Cabral firmada com a PF
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram nesta quinta-feira maioria para rejeitar a delação do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral, que foi alvo da operação Lava Jato e implicou uma série de autoridades com suas declarações, entre elas o ministro da Corte Dias Toffoli.
A corrente majoritária se manifestou contra um acordo de colaboração premiada firmado exclusivamente pela Polícia Federal sem a participação do Ministério Público Federal. Há duas semanas, o ministro Edson Fachin já havia rejeitado pedido da PF para que a corte abrisse um inquérito contra o ministro Dias Toffoli após ter sido acusado, nessa delação de Cabral, de receber supostamente recursos ilegais em troca de sentenças, conforme reportagem da Folha de S. Paulo.
Em nota, Toffoli afirmou, por meio da assessoria, não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais. O ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.
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