Governos verão maior queda impulsionada pela inflação na dívida em mais de 20 anos, aponta Fitch
LONDRES (Reuters) - Os governos se beneficiarão da maior queda impulsionada pela inflação nos níveis da dívida em mais de 20 anos, disse a agência de classificação de crédito Fitch nesta quarta-feira, estimando que isso cortará cerca de 5 pontos percentuais da relação dívida/Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.
Os efeitos da inflação de 2022 sobre os níveis da dívida pública variam conforme a região, com um menor impacto previsto para o Oriente Médio e Norte de África e um maior na África Subsariana.
Nos países de mercados desenvolvidos a inflação deve reduzir os níveis da dívida do governo muito abaixo da mediana, com 5 pontos percentuais nos EUA, 4,6 no Reino Unido e 4,1 no Canadá.
Na média das taxas da Fitch para todos os 120 países, a queda é de 2 pontos percentuais, igualando 2008 no efeito inflacionário mais significativo em mais de 20 anos.
"Seria um exagero afirmar que a dívida está sendo 'consumida pela inflação', pelo menos em nível global, mas a inflação mais elevada está definitivamente ajudando", disseram dois dos principais analistas de dívida soberana da Fitch, James McCormack e Ed Parker, em relatório.
(Reportagem de Marc Jones)
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