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Produção manufatureira dos EUA sobe de forma moderada em janeiro

16/02/2022 12h04

WASHINGTON (Reuters) - A produção nas fábricas dos Estados Unidos subiu de forma moderada em janeiro, com a segunda queda mensal consecutiva na produção de veículos em meio a uma contínua escassez global de semicondutores.

A produção manufatureira subiu 0,2% no mês passado, após cair 0,1% em dezembro, informou o Federal Reserve nesta quarta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam recuperação de 0,3% na produção manufatureira. Em relação a janeiro de 2021, a produção aumentou 2,5%.

A escassez de materiais também tem afligido outros segmentos da manufatura, além da indústria automobilística.

Os gastos mudaram de serviços para bens durante a pandemia de Covid-19, mas os fabricantes têm encontrado dificuldades para lidar com a escassez aguda de trabalhadores nas fábricas e em outros locais ao longo da cadeia de abastecimento gerada pelo coronavírus.

A manufatura, que responde por 11,9% da economia norte-americana, continua sendo apoiada por estoques empresariais ainda fracos, uma vez que a demanda por bens permanece forte.

A produção nas montadoras caiu 0,9% no mês passado, depois de recuar 0,4% em dezembro. Excluindo veículos motorizados, a manufatura cresceu 0,3% em janeiro.

O ganho do mês passado na produção manufatureira combinado com um salto recorde de 9,9% em serviços públicos impulsionou a produção industrial em 1,4%, após queda de 0,1% em dezembro.

A utilização da capacidade do setor manufatureiro, uma medida de quão plenamente as empresas estão usando seus recursos, subiu 0,1 ponto percentual, para 77,3%, em janeiro, 1,8 ponto acima do seu nível pré-pandemia, mas ainda 0,8 ponto abaixo da média de longo prazo.

No mês passado, a utilização geral da capacidade do setor industrial aumentou 1,0 ponto percentual, a 77,6%. O indicador está 1,9 ponto abaixo da média de 1972-2021.

Autoridades do Fed tendem a considerar as medidas de uso da capacidade para sinais de quanta "folga" resta na economia --até que ponto o crescimento tem espaço antes de se tornar inflacionário.

(Por Lucia Mutikani)