Refino de petróleo na China cai em março para mínima de 5 meses
Por Chen Aizhu e Muyu Xu
(Reuters) - A China refinou 2% menos petróleo em março no comparativo anual, com a produção caindo para seu nível mais baixo desde outubro, uma vez que o aumento nos preços do petróleo bruto apertou as margens e os rígidos lockdowns contra a Covid-19 prejudicaram o consumo de combustível.
O volume de refino atingiu 58,59 milhões de toneladas no mês passado, o equivalente a 13,8 milhões de barris por dia (bpd), mostraram dados do National Bureau of Statistics (NBS) nesta segunda-feira.
Isso se compara a 14,08 milhões de bpd em março de 2021.
Os benchmarks globais de petróleo bruto subiram para quase 140 dólares o barril no início de março devido a temores de interrupção do fornecimento após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O aumento nos preços prejudicou as margens de refino.
A produção do primeiro trimestre na China caiu 1,5% em relação ao ano anterior, para 171,44 milhões de toneladas, ou 13,91 milhões de bpd, mostraram os dados.
Analistas estimaram que as margens de refino nas refinarias chinesas caíram para quase zero em março, contra cerca de 2.000 iuanes (314 dólares) por tonelada em fevereiro.
As refinarias independentes da China operaram com 52,15% da capacidade no final de março, em comparação com 60,93% no início do mês, mostraram dados rastreados pela consultoria Sublime, com sede em Shandong.
As taxas operacionais também caíram nas refinarias estatais em março, já que a capacidade foi reduzida em cerca de 460.000 bpd devido a manutenções.
A redução da produção de petróleo também ocorreu quando cidades da China, incluindo o centro financeiro de Xangai, implementaram restrições rigorosas de mobilidade para conter uma nova onda de surtos de Covid0-19.
Enquanto isso, os dados do NBS mostraram um aumento anual robusto de 3,9% na produção de petróleo bruto, para 17,71 milhões de toneladas no mês passado, o mais forte desde 2016, já que as gigantes petroleiras nacionais seguiram a ordem de Pequim para aumentar a segurança do abastecimento doméstico. No primeiro trimestre, a produção subiu 4,4% em relação ao ano anterior.
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