Cármen Lúcia manda para PGR decidir se pedirá investigação contra Bolsonaro em caso Milton Ribeiro
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mandar para a Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido apresentado pelo líder do PT na Câmara para pedir a investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência no caso que resultou na operação da Polícia Federal que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
A iniciativa da ministra do STF foi tomada em uma notícia-crime apresentada pelo deputado Reginaldo Lopes (MG).
O caso ganhou um novo patamar após a Justiça Federal em Brasília ter remetido o caso para o STF após menção ao presidente Jair Bolsonaro durante as apurações.
Para defender a remessa do caso ao Supremo, o Ministério Público Federal citou os autos do caso e um arquivo de áudio de Ribeiro que apontam "indício de vazamento da operação policial e possível interferência ilícita" por Bolsonaro nas apurações.
Na quinta-feira, o procurador da República Anselmo Lopes disse à Justiça que também há "indícios de igual interferência" na investigação conduzida pela PF por ocasião do "tratamento possivelmente privilegiado" que recebeu o ex-ministro que não foi conduzido ao Distrito Federal para que pudesse ser interrogado.
Preso preventivamente em ação da PF na quarta-feira para apurar suspeitas de desvio de recursos na pasta, Ribeiro foi deslocado para as dependências da PF em São Paulo --e não foi para Brasília, conforme determinação judicial. Posteriormente ele foi beneficiado por uma ordem de soltura do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).
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