Klabin espera 4º tri melhor ante 2021, vê fraqueza na Europa em 2023
SÃO PAULO (Reuters) - A Klabin espera obter resultados melhores nos três últimos meses do ano em relação ao terceiro trimestre, em parte por melhoras na equação de custos e na demanda por papel para embalagens no Brasil, afirmaram executivos nesta quinta-feira.
Mas a companhia vê risco de queda da demanda no mercado europeu de celulose em 2023, diante dos impactos da crise energética na região, o que pode fazer a Klabin direcionar mais produto para América do Norte, disseram executivos.
A Klabin divulgou na noite da véspera salto no lucro do terceiro trimestre, mas forte incremento no custo de produção de celulose, impactado por eventos não recorrentes.
"Em geral, o quarto trimestre é ainda sazonalmente forte. Neste ano, o cenário está diferente, principalmente no exterior em meio às incertezas macroeconômicas", disse o presidente da Klabin, Cristiano Teixeira, em conferência com analistas.
"Mas seguimos firmes na visão de termos uma boa geração de caixa com crescimento na comparação anual", disse Teixeira sobre o quarto trimestre, citando como fatores para o otimismo a demanda adicional de setores como eletromagnéticos e bebidas esperada para a Copa do Mundo, em conjunto com a Black Friday, que deve impulsionar produtos como papelão ondulado.
Questionado sobre as perspectivas para os negócios de celulose da companhia em 2023, o diretor da área, Alexandre Nicolini, afirmou que o próximo ano deve trazer uma tendência de redução de vendas na Europa.
Com isso, a Klabin deve concentrar vendas de produto nos Estados Unidos, mantendo exposição importante na Ásia. "O mercado hoje que mais preocupa é a Europa. É onde vai ter o maior impacto em 2023", disse o executivo citando encarecimento dos custos de energia em meio aos impactos da guerra na Ucrânia.
Os executivos evitaram fazer projeções precisas sobre a companhia, preferindo optar por esperarem o evento anual com investidores a ser realizado em novembro.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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