Wall Street sobe após dados de inflação nos EUA, mas temores sobre Fed persistem
Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos subiram nesta terça-feira depois que um avanço surpreendentemente pequeno nos preços ao consumidor norte-americano impulsionou o otimismo de que o Federal Reserve poderá em breve reduzir seus aumentos da taxa de juros para conter a inflação, embora persistam preocupações de que o banco central possa permanecer agressivo.
O índice de referência S&P 500 chegou a subir 2,76% mais cedo, para o maior patamar em mais de três meses, após a notícia de que os preços ao consumidor dos EUA em novembro pouco subiram, com preços mais baixos da gasolina e os carros usados, o que resultou no menor aumento anual da inflação em quase um ano em 7,1%.
As crescentes expectativas de incrementos menores e mais lentos dos juros do Fed ajudaram a elevar os indicadores sensíveis aos custos dos empréstimos, como os índices de crescimento, que avançou 1,18%, e imobiliário, com alta de 2,04%, do S&P 500, para seus maiores níveis intradiários em quase três meses.
O setor imobiliário registrou seu maior ganho percentual diário em duas semanas e teve o melhor desempenho dos 11 principais setores.
Os futuros de juros do Fed apostam em uma grande chance de que o Fed seguirá uma elevação já esperada de 0,50 ponto percentual na taxa básica nesta semana, com movimentos menores de 0,25 ponto percentual nas duas primeiras reuniões de 2023 do banco central, parando abaixo de 5% em março. Ainda assim, as ações reduziram os ganhos antes da declaração de política monetária do Fed esperada para a próxima quarta-feira, na qual se espera que o Fed anuncie uma alta de 0,50 ponto percentual na taxa de juros.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,3%, para 34.108,64 pontos. O S&P 500 ganhou 0,73%, para 4.019,65 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,01%, para 11.256,81 pontos.
Energia avançou 1,77% e esteve entre os setores do S&P 500 com melhor desempenho no dia, já que os dados de inflação mais suaves do que o esperado derrubaram o dólar e impulsionaram os preços do petróleo bruto.
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