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Proposta de moeda comum com Argentina não visa substituir moedas nacionais, diz secretário

Lula, Alberto Fernández e as primeiras-damas na Casa Rosada, em Buenos Aires - 23.jan.2023 - Divulgação/Ricardo Stuckert
Lula, Alberto Fernández e as primeiras-damas na Casa Rosada, em Buenos Aires Imagem: 23.jan.2023 - Divulgação/Ricardo Stuckert

Bernardo Caram

Em Brasília

23/01/2023 15h11Atualizada em 23/01/2023 15h53

Uma proposta de estudar uma eventual criação de moeda comum para transações entre Brasil e Argentina nada tem a ver com uma substituição das moedas nacionais.

A fala foi feita hoje pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, argumentando que a ideia é facilitar as trocas comerciais entre os dois países.

Em entrevista à GloboNews, Galípolo afirmou que a atuação da política monetária dos Estados Unidos pode constranger o comércio entre os dois países, ao citar dificuldades da Argentina em converter sua moeda para realizar transações externas.

Segundo ele, a busca pela solução passa, no primeiro momento, pela criação de um sistema de garantias a exportadores brasileiros que vendem para a Argentina. Um segundo passo seria a discussão sobre os meios de troca.