A viagem de Lula à Argentina começou com uma polêmica em torno dos planos de criação de uma moeda única para transações comerciais dentro do Mercosul. Há um debate se essa nova moeda também substituiria o real e o peso, nos mesmos moldes em que o euro foi adotado pelos países da União Europeia.
No UOL News - Manhã desta segunda, Josias de Souza apontou como essa discussão confusa não interessa ao Brasil. O colunista citou a entrevista de Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina, ao Financial Times e disse que este debate sobre a criação de moeda única semelhante ao euro vale mais para o país vizinho.
Essa visita começou com um ruído e causou um certo mal-estar na chegada do Lula. Há uma grande confusão, que aparentemente interessa aos argentinos. Até do ponto de vista eleitoral. O que está em discussão, que é uma moeda comum para as transações comerciais, é muito interessante para a Argentina, que tem reservas baixíssimas. Não faz o menor sentido abandonarmos o real. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Por contorno político do 8/1, militares deveriam ir à Justiça comum
A punição a militares e parlamentares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro esbarra em vetos de Jair Bolsonaro (PL) a trechos da Lei do Estado Democrático de Direito. Josias cobrou a derrubada dessas medidas e que todos os envolvidos, sejam militares ou políticos, sejam investigados pela Justiça comum.
Esses vetos precisam ser derrubados. Isso é inquestionável. Não há que se falar nesse momento em atenuar pena de militares e facilitar a vida de políticos que difundiram mensagens que estimularam o 8 de janeiro. Esses crimes têm contorno político e não faz sentido deixar os militares sendo cuidados por seus pares. Todos têm que ser julgados pela Justiça comum. Josias de Souza, colunista do UOL
Perda de soberania da Amazônia no governo Bolsonaro foi para o crime organizado, diz Jamil Chade
A crise humanitária dos ianomâmis chocou o mundo. Jamil Chade chamou a atenção para o descaso de Jair Bolsonaro com os povos indígenas e como o governo dele teve contribuição decisiva para a perda de soberania sobre a Amazônia - e não para países ricos, mas sim criminosos. O colunista também mostrou como a viagem de Lula à Argentina sinaliza que o Brasil voltou a se preocupar com questões ambientais.
Nos últimos quatro anos, enquanto o governo Bolsonaro falou de soberania da Amazônia, ela nunca foi tão ameaçada quanto nesses quatro anos. Por quem? Por potências estrangeiras? Não; pelo crime organizado, que passa a dominar uma área que é do Estado. Jamil Chade, colunista do UOL
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