China participará presencialmente de encontro do FMI em Washington após ausência pela Covid-19
Por Joe Cash e Jorgelina do Rosario
(Reuters) - Autoridades chinesas participarão dos encontros do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional em Washington nesta semana no que será a primeira aparição presencial em três anos depois que as restrições contra a Covid-19 os limitaram à participar virtualmente.
Yi Gang, presidente do Banco do Povo da China, participará das reuniões nesta semana, acompanhado por um vice-presidente, disse o banco central chinês à Reuters. No entanto, o Ministério das Finanças não respondeu quando questionado se o ministro das Finanças, Liu Kun, também viajará para Washington, como é esperado.
O chefe do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Jin Liqun, também fará uma aparição.
Pequim e Washington, atualmente envolvidos em tensões políticas acirradas sobre Taiwan, também estão em desacordo sobre o financiamento chinês para economias emergentes.
Washington acusa Pequim de arrastar negociações de alívio da dívida para países sem dinheiro e a China, o maior credor bilateral do mundo, argumenta que credores multilaterais como o FMI também deveriam sofrer perdas nessas negociações.
Países como Zâmbia, Sri Lanka e Gana estão no meio de negociações de reestruturação de dívidas que envolvem empréstimos de credores chineses, como o Export–Import Bank of China.
O FMI e o Banco Mundial retornaram suas reuniões anuais ao formato presencial em outubro passado, após dois anos em que a pandemia forçou os procedimentos virtuais. No entanto, a China não compareceu presencialmente ao encontro do ano passado devido às medidas rígidas contra a Covid-19 no país.
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