Sueca Saab vê Colômbia e Peru como potenciais clientes do caça Gripen
Por Rodrigo Viga Gaier e Gabriel Araujo
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A sueca Saab busca aumentar as vendas do caça Gripen na América Latina, de olho em possíveis compras da Colômbia e do Peru enquanto se prepara para começar a produzir a aeronave no Brasil em parceria com a Embraer.
O presidente-executivo da Saab, Micael Johansson, disse à Reuters que a empresa espera que o governo colombiano retome em breve a aquisição de caças, enquanto o Peru é visto como o próximo mercado em potencial.
Na terça-feira, a empresa sueca e a Embraer assinaram um memorando de entendimento para a fabricante de aviões brasileira apoiar o programa Gripen, com a Embraer hospedando a linha de montagem final do jato em sua fábrica de Gavião Peixoto.
"Colômbia e Peru são os primeiros países que vêm à mente", disse Johansson em entrevista na feira de defesa e segurança LAAD, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, quando questionado sobre os planos de expansão da empresa na região.
"O Brasil é superimportante para nós, a Colômbia é a próxima na fila e depois veremos o que o Peru fará", acrescentou. "Também houve pedidos de alguns outros países, mas é mais adiante."
O Brasil foi o primeiro país latino-americano a selecionar o Gripen há quase uma década, e as entregas começaram no ano passado. A Força Aérea Brasileira tinha um acordo para 36 aeronaves inicialmente, mas está mira expandir esse pedido.
O ministro da Defesa, José Múcio, disse à Reuters na terça-feira que o país está analisando essa opção. Uma fonte com conhecimento da situação observou que o pedido inicial poderá ser ampliado para 40 aeronaves e disse que a demanda era grande o suficiente para que pudesse fazer um segundo pedido para cerca de 30 jatos.
"Já ouvimos esses números antes", disse Johansson. "O Brasil sempre disse que precisará de mais aeronaves além dessas 36. É uma possibilidade. As discussões formais ainda não começaram, mas é claro que estamos preparados para começar quando eles quiserem."
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