Economia do Reino Unido inicia 2023 com fraqueza sob peso da inflação
Por David Milliken e Andy Bruce
LONDRES (Reuters) - A economia britânica iniciou 2023 com fraqueza uma vez que a inflação afetou a renda disponível das famílias, mostraram dados oficiais nesta sexta-feira.
Os números divulgados nesta sexta não foram revisados em relação à estimativa inicial da Agência de Estatísticas Nacionais de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% nos primeiros três meses de 2023 em relação ao trimestre anterior, deixando a produção 0,5% abaixo do que no último trimestre de 2019, antes da pandemia de Covid-19.
As famílias usaram suas economias – embora a taxa geral de poupança permaneça mais alta do que antes da pandemia – e o custo de vida aumentou mais rapidamente do que a renda.
O aperto para as famílias deve continuar, já que o Banco da Inglaterra elevou a taxa de juros para 5% em junho, um pico de 15 anos, e os investidores veem poucos sinais de que está prestes a encerrar seu ciclo de aperto, já que a inflação permanece mais alta do que o esperado .
“Os dados finais do PIB do primeiro trimestre de 2023 confirmam que a economia evitou uma recessão no início de 2023. Mas como cerca de 60% do peso dos juros mais altos ainda não foram sentidos, ainda achamos que a economia entrará em recessão no segundo semestre deste ano", disse Ashley Webb, economista para o Reino Unido da consultoria Capital Economics.
A recuperação econômica da no Reino Unido desde a pandemia do Covid-19 tem sido muito mais lenta do que quase todas as outras grandes economias avançadas, embora a Alemanha também tenha encontrado dificuldades e sua economia no primeiro trimestre tenha ficado 0,5% menor do que antes da pandemia.
Em termos anuais, a economia britânica cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre.
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