Dinamarca doará US$22 mi ao Fundo Amazônia para combate ao desmatamento

(Reuters) - A Dinamarca doará 150 milhões de coroas dinamarquesas (21,9 milhões de dólares) ao Fundo Amazônia, a fim de combater o desmatamento, anunciou o ministro dinamarquês de Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática Global, Dan Jorgensen, nesta terça-feira, junto de sua contraparte brasileira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Jorgensen e Marina Silva afirmaram em um comunicado conjunto que as mudanças climáticas têm impacto nas florestas, nas comunidades locais e nos povos indígenas, que precisam de apoio para gerenciar as florestas de forma sustentável e promover o comércio de produtos produzidos de maneira sustentável.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 para arrecadar doações para combater o desmatamento e promover a preservação da maior floresta tropical do mundo, com a Noruega fornecendo um aporte inicial de 1 bilhão de dólares. A Alemanha contribuiu para o fundo e, mais recentemente, o Reino Unido e a União Europeia, enquanto os Estados Unidos planejam contribuir com 500 milhões de dólares ao longo de cinco anos.

Os ministros se comprometeram a intensificar os esforços para reverter a perda de biodiversidade e combater o desmatamento, a desertificação, a degradação da terra e a seca, além de restaurar terras degradadas, segundo o comunicado.

Jorgensen elogiou os esforços recentes do Brasil na restauração e no manejo sustentável das florestas, bem como na luta eficaz contra o desmatamento.

Ele afirmou que o Fundo Amazônia desempenha um papel crucial como um mecanismo robusto e transparente de pagamento por resultados, com governança sólida, no apoio aos esforços do Brasil para acabar com o desmatamento.

A doação do governo dinamarquês para o período de 2024 a 2026 está sujeita à aprovação parlamentar.

Marina Silva disse que a contribuição proposta para o Fundo Amazônia apoiará os esforços do governo federal para acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030 e contribuirá para promover o desenvolvimento sustentável na região.

(Reportagem de Anthony Boadle)

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