Wall Street termina em baixa sob pressão de Apple

Por Noel Randewich e Johann M Cherian

(Reuters) - As ações dos Estados Unidos encerraram em baixa nesta terça-feira, depois que os balanços mistos do Morgan Stanley e do Goldman Sachs pressionaram os bancos, e com as quedas da Boeing e da Apple pressionado o índice S&P 500.

O Morgan Stanley caiu 4,2% para seu nível mais baixo em mais de um mês, depois de registrar um lucro trimestral menor, enquanto as ações do Goldman Sachs avançaram 0,7%, depois de registrar uma alta de 51% no lucro.

O índice de bancos do S&P 500 caiu 1,2% para o menor nível em mais de um mês, depois que outros grandes bancos dos EUA divulgaram lucros menores na sexta-feira.

A Apple caiu 1,2% depois de oferecer raros descontos em seus iPhones na China, em resposta à forte concorrência no país, dias depois de ser ultrapassada pela Microsoft como a empresa mais valiosa do mundo.

O diretor do Fed Christopher Waller piorou o humor ao afirmar que não deve haver pressa na redução das taxas de juro, apesar de estar mais confiante de que a inflação está no caminho para atingir a meta de 2% do Fed.

Os investidores reduziram as expectativas de que o Fed pode começar a cortar suas taxas em março, com os rendimentos dos treasuries subindo.

Dos 11 índices setoriais do S&P 500, 10 recuaram, liderados por uma queda de 2,4% no de energia, seguida por uma perda de 1,2% no de materiais. O índice de tecnologia subiu 0,4%.

O Dow Jones caiu 0,62%, para 37.361,12 pontos. O S&P 500 cedeu 0,37%, para 4.765,98 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 0,19%, para 14.944,35 pontos. 

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A Boeing caiu quase 8% para o menor nível em dois meses, depois que a Administração Federal de Aviação dos EUA estendeu a paralisação de seus aviões 737 MAX 9 indefinidamente e o Wells Fargo rebaixou a classificação das ações da companhia para "equal weight" de "overweight".

((Tradução Redação Brasília)) REUTERS VB AC

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