Euro tem firme queda ante o dólar após proposta de resgate ao Chipre
SÃO PAULO - O euro cai de forma generalizada nesta segunda-feira, chegando a marcar o menor nível em mais de três meses ante o dólar e o menor patamar em quase duas semanas em relação ao iene. A moeda reflete o susto de investidores perante a inclusão de uma taxação a correntistas na proposta de resgate de 10 bilhões de euros ao Chipre. Uma ação sem precedentes na região que pode alimentar uma nova onda de pessimismo com o bloco monetário.
O Parlamento cipriota ainda precisa votar a proposta, acertada entre a troica (União Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI)) e o país. Até lá, o governo local trabalha em um plano para aliviar o imposto sobre contas abaixo de 100 mil euros, elevando a taxação para aquelas com saldo acima desse patamar.
Notícias da mídia internacional dão conta de que já está havendo uma corrida bancária no Chipre antes que a proposta seja aprovada. Apesar de a economia do país representar apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, os mercados temem que medidas semelhantes abram precedentes e sejam tomadas em países maiores, como Espanha, onde o sistema bancário também está frágil.
Não à toa, o euro é um dos ativos que mais sofrem nesta sessão. Nesta manhã, a moeda única europeia perdia 0,98%, para US$ 1,2949. Ainda assim, a divisa consegue se afastar da mínima de US$ 1,2882 batida mais cedo, menor nível desde 7 de dezembro de 2012 (US$ 1,2880). O euro recuava ainda ante o iene, tombando 1,38%, a 122,91 ienes, após ceder a 121,60 ienes nas operações asiáticas, mínima desde o último dia 6 de março (121,51 ienes). Ante a libra esterlina, o euro recuava 1,05%, para 0,8564 libra, após bater 0,8531 libra, menor valor desde 11 de fevereiro (0,8458 libra).
A forte queda do euro faz o dólar saltar 0,56% ante uma cesta de divisas. O iene também avança de forma generalizada a ganhava 0,34% ante a moeda americana, para 94,99 ienes. Nesse cenário, moedas de maior rendimento, como os dólares australiano (-0,32%, a US$ 1,0379), neozelandês (-0,53%, a US$ 0,8233) e o peso mexicano (-0,38%, a 12,4830 por dólar) também são golpeadas.
Os principais índices de ações da Europa caem cerca de 1%, enquanto os futuros de Wall Street apontam uma abertura com perdas de mais de 0,6%.
O Parlamento cipriota ainda precisa votar a proposta, acertada entre a troica (União Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI)) e o país. Até lá, o governo local trabalha em um plano para aliviar o imposto sobre contas abaixo de 100 mil euros, elevando a taxação para aquelas com saldo acima desse patamar.
Notícias da mídia internacional dão conta de que já está havendo uma corrida bancária no Chipre antes que a proposta seja aprovada. Apesar de a economia do país representar apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, os mercados temem que medidas semelhantes abram precedentes e sejam tomadas em países maiores, como Espanha, onde o sistema bancário também está frágil.
Não à toa, o euro é um dos ativos que mais sofrem nesta sessão. Nesta manhã, a moeda única europeia perdia 0,98%, para US$ 1,2949. Ainda assim, a divisa consegue se afastar da mínima de US$ 1,2882 batida mais cedo, menor nível desde 7 de dezembro de 2012 (US$ 1,2880). O euro recuava ainda ante o iene, tombando 1,38%, a 122,91 ienes, após ceder a 121,60 ienes nas operações asiáticas, mínima desde o último dia 6 de março (121,51 ienes). Ante a libra esterlina, o euro recuava 1,05%, para 0,8564 libra, após bater 0,8531 libra, menor valor desde 11 de fevereiro (0,8458 libra).
A forte queda do euro faz o dólar saltar 0,56% ante uma cesta de divisas. O iene também avança de forma generalizada a ganhava 0,34% ante a moeda americana, para 94,99 ienes. Nesse cenário, moedas de maior rendimento, como os dólares australiano (-0,32%, a US$ 1,0379), neozelandês (-0,53%, a US$ 0,8233) e o peso mexicano (-0,38%, a 12,4830 por dólar) também são golpeadas.
Os principais índices de ações da Europa caem cerca de 1%, enquanto os futuros de Wall Street apontam uma abertura com perdas de mais de 0,6%.
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