PIB de 2012 é revisado para 1%, bem abaixo do 1,5% previsto por Dilma
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revisou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, que passou de crescimento de 0,9% em relação a 2011 para aumento de 1%.
O resultado revisado pelo IBGE frustra, portanto, a expectativa do governo de ter um PIB melhor em 2012, o que impactaria a correção do salário mínimo em ano eleitoral e ajudaria a elevar a média de crescimento no mandato da presidente Dilma Rousseff, situação que lhe ajudaria durante a campanha eleitoral.
A estimativa chamou atenção quando, na semana passada, em entrevista do diário espanhol El País, a presidente Dilma afirmou ter havido uma reavaliação do PIB brasileiro de 2012, que passou de crescimento de 0,9% para 1,5%. "Nós sabíamos que não era 0,9%, que estava subestimado o PIB", disse, na ocasião, sem citar qual a fonte do novo número previsto.
Logo depois, a Presidência da República distribuiu uma nota para informar que a presidente fez a estimativa com base em estudos do Ministério da Fazenda.
Em nota técnica divulgada no começo de novembro para informar que incorporaria a PMS ao PIB, o IBGE também disse que incluiria na revisão dados revistos da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) e a incorporação da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Na revisão do PIB do ano passado, o instituto incorporou dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) nas estatísticas. Essa pesquisa começou a ser divulgada neste ano. Em entrevista publicada em 20 novembro pelo Valor, economistas estimaram que esses dados referentes aos serviços poderiam elevar o PIB em até 0,6 ponto percentual.
O PIB do setor de serviços - que engloba comércio, intermediação financeira e serviços públicos, entre outros - foi revisado de alta de 1,7% para crescimento de 1,9% em 2012.
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