Iata: Lucro de companhias aéreas deve chegar a US$ 18 bilhões este ano
O lucro acumulado das companhias aéreas ao redor do mundo deve chegar a US$ 18 bilhões neste ano, estima a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O resultado, se comparado aos US$ 10,6 bilhões observados no ano passado, trará um crescimento de 70% em 2014.
Os números foram divulgados por Tony Tyler, diretor-geral da entidade, durante assembleia anual realizada no Qatar, onde também é comemorado o aniversário de 100 anos da aviação comercial global. O executivo reclamou em seu discurso sobre a baixa rentabilidade do setor.
Segundo Tyler, a margem líquida das companhias ficará em "apenas" 2,4% em 2014 ? o que representa uma estimativa de receita agregada em US$ 750 bilhões ?, o que ainda traz ganhos tímidos. "A estrutura regulatória ainda impede a consolidação global que alguns países já experimentaram", acrescentou.
A associação também revelou a expectativa de tráfego aéreo para este ano. Em 2014, a Iata acredita que serão transportados, no total, 3,3 bilhões de passageiros, bem como 52 milhões de toneladas de carga. "As empresas aéreas movem a economia global, literalmente, e trabalhando em conjunto, há muito potencial a ser alcançado", disse Tyler.
Durante seu discurso, o executivo ainda elogiou a melhora na segurança nos voos comerciais. O discurso lembrou, contudo, do avião da Malaysia Airlines que sumiu menos de uma hora após a decolagem e resultou no processo de busca mais caro da história do setor. "Isso não tem precedentes na história moderna e não deve acontecer de novo", afirmou o diretor-geral da Iata.
Tyler aproveitou o discurso que abriu o evento para reclamar da falta de infraestrutura em alguns mercados. O executivo pediu aeroportos menos custosos e uma gestão do espaço aéreo mais eficiente. Como exemplo, ele citou o compartilhamento de sistemas da Europa, que tem atravancado o desenvolvimento de rotas aéreas, e lembrou do sistema de parcerias público-privadas na Ásia e na América Latina.
Sobre a Venezuela, a Iata expressou grande preocupação. "O governo venezuelano está erroneamente segurando cerca de US$ 4 bilhões de fundos das aéreas, colocando a conectividade do país em risco. As empresas não podem prestar um serviço pelo qual não são pagas", afirmou. "Não é surpresa que algumas tenham parado de voar no país."
Os números foram divulgados por Tony Tyler, diretor-geral da entidade, durante assembleia anual realizada no Qatar, onde também é comemorado o aniversário de 100 anos da aviação comercial global. O executivo reclamou em seu discurso sobre a baixa rentabilidade do setor.
Segundo Tyler, a margem líquida das companhias ficará em "apenas" 2,4% em 2014 ? o que representa uma estimativa de receita agregada em US$ 750 bilhões ?, o que ainda traz ganhos tímidos. "A estrutura regulatória ainda impede a consolidação global que alguns países já experimentaram", acrescentou.
A associação também revelou a expectativa de tráfego aéreo para este ano. Em 2014, a Iata acredita que serão transportados, no total, 3,3 bilhões de passageiros, bem como 52 milhões de toneladas de carga. "As empresas aéreas movem a economia global, literalmente, e trabalhando em conjunto, há muito potencial a ser alcançado", disse Tyler.
Durante seu discurso, o executivo ainda elogiou a melhora na segurança nos voos comerciais. O discurso lembrou, contudo, do avião da Malaysia Airlines que sumiu menos de uma hora após a decolagem e resultou no processo de busca mais caro da história do setor. "Isso não tem precedentes na história moderna e não deve acontecer de novo", afirmou o diretor-geral da Iata.
Tyler aproveitou o discurso que abriu o evento para reclamar da falta de infraestrutura em alguns mercados. O executivo pediu aeroportos menos custosos e uma gestão do espaço aéreo mais eficiente. Como exemplo, ele citou o compartilhamento de sistemas da Europa, que tem atravancado o desenvolvimento de rotas aéreas, e lembrou do sistema de parcerias público-privadas na Ásia e na América Latina.
Sobre a Venezuela, a Iata expressou grande preocupação. "O governo venezuelano está erroneamente segurando cerca de US$ 4 bilhões de fundos das aéreas, colocando a conectividade do país em risco. As empresas não podem prestar um serviço pelo qual não são pagas", afirmou. "Não é surpresa que algumas tenham parado de voar no país."
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