Alta da indústria em janeiro não muda ritmo fraco do setor, diz IBGE
Apesar do avanço de 2% em janeiro, na comparação com dezembro, a produção industrial ainda apresenta resultados negativos em grande parte dos setores pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o melhor resultado em um mês desde junho de 2013, mas que não reverte as perdas acumuladas em 2014.
Segundo o gerente da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), André Macedo, "a alta é boa, mas não animadora. É um aumento de ritmo, mas não altera em nada o panorama de menor intensidade que a produção industrial nos mostra".
O resultado positivo do mês foi puxado pela produção de alimentos, principalmente por causa da colheita de cana de açúcar da safra no Norte e Nordeste. "Esse crescimento acontece sobre uma comparação baixa e tem uma questão importante da volta de trabalho após as férias de dezembro", analisou Macedo. "Não recupera a perda recente e tampouco reverte o desempenho negativo. A média móvel trimestral (-0,8%) permanece numa trajetória descendente" completou.
Na comparação com janeiro de 2014, o setor perdeu 5,2% e apresentou "perfil generalizado de resultados negativos". 60 dos 79 grupos pesquisados pelo IBGE tiveram queda no período, puxado principalmente pela retração de 18,2% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.
Macedo ainda não vê uma recuperação da indústria nos próximos meses. "O baixo índice de confiança do consumidor, a restrição nas rendas das famílias, na medida que está mais comprometida com dívidas, o crédito mais caro acaba jogando contra, e no cenário econômico internacional permanece num campo adverso" devem manter a indústria em trajetória descendente.
Segundo o gerente da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), André Macedo, "a alta é boa, mas não animadora. É um aumento de ritmo, mas não altera em nada o panorama de menor intensidade que a produção industrial nos mostra".
O resultado positivo do mês foi puxado pela produção de alimentos, principalmente por causa da colheita de cana de açúcar da safra no Norte e Nordeste. "Esse crescimento acontece sobre uma comparação baixa e tem uma questão importante da volta de trabalho após as férias de dezembro", analisou Macedo. "Não recupera a perda recente e tampouco reverte o desempenho negativo. A média móvel trimestral (-0,8%) permanece numa trajetória descendente" completou.
Na comparação com janeiro de 2014, o setor perdeu 5,2% e apresentou "perfil generalizado de resultados negativos". 60 dos 79 grupos pesquisados pelo IBGE tiveram queda no período, puxado principalmente pela retração de 18,2% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.
Macedo ainda não vê uma recuperação da indústria nos próximos meses. "O baixo índice de confiança do consumidor, a restrição nas rendas das famílias, na medida que está mais comprometida com dívidas, o crédito mais caro acaba jogando contra, e no cenário econômico internacional permanece num campo adverso" devem manter a indústria em trajetória descendente.
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