Dólar flerta com nível de R$ 4,10 e tem máxima desde setembro
O dólar já ficou perto do patamar de R$ 4,10 nesta quarta-feira, nas máximas desde o fim de setembro, mês em que uma onda de aversão a Brasil empurrou a moeda americana para o recorde histórico perto de R$ 4,25. A tensão nos mercados externos, mais uma vez ditada pelo tombo nos preços do petróleo, explica a puxada nas cotações no Brasil e no mundo.
O movimento no ambiente brasileiro também é amparado pelas incertezas domésticas, que subiram um degrau ontem depois que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, sinalizou menor aperto monetário neste ano. Isso aumentou os temores relacionados a uma condução das políticas monetária e econômica nos moldes do primeiro governo da presidente Dilma Rousseff - que, para o mercado, desencadeou a atual crise fiscal pela qual o país passa.
Às 10h38, o dólar comercial subia 0,85%, a R$ 4,0886. Na máxima, a cotação foi a R$ 4,0995 - maior patamar intradia desde 29 de setembro, quando bateu R$ 4,1530. Em 24 de setembro de 2015, o dólar alcançou R$ 4,2484, pico histórico do Plano Real.
No mercado futuro, o dólar para fevereiro tinha alta de 0,49%, a R$ 4,0975.
No exterior, várias moedas emergentes e correlacionadas às commodities têm firmes perdas, com algumas batendo mínimas históricas, como o rublo russo. A rupia indiana cedeu ao menor patamar desde setembro de 2013 e o dólar australiano ameaça renovar a mínima desde março de 2009.
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