Indústria paulista perdeu 14,5 mil vagas em janeiro, aponta Fiesp
A indústria paulista deu sequência neste início de ano ao ajuste no emprego que marcou 2015 e fechou 14,5 mil postos em janeiro, segundo o indicador da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Sem ajuste sazonal, o corte representa queda de 0,63% no contingente de trabalhadores do setor. Na série com ajuste sazonal, o recuo é de 0,78%.
No ano passado, o nível de emprego na indústria paulista registrou queda de 9,26%, com fechamento de 235 mil postos. O desempenho foi o pior da série, que começa em 2006, e duas vezes mais negativo do que o registrado na crise de 2009, quando o setor perdeu 112,5 mil vagas no Estado. Nos 12 meses até janeiro, a queda é de 7,89%.
Dos 22 setores pesquisados, 14 apuraram saldo negativo de vagas, cinco contrataram mais do que demitiram e três ficaram estáveis. O segmento de couro e calçados foi o que mais abriu postos no período, 1.400.
O ramo de produtos alimentícios cortou 6.100 empregos, 4.800 entre as empresas de açúcar e álcool. O metalúrgico veio na sequência, com 2.200 demissões líquidas, muito concentradas em Cubatão, de acordo com a pesquisa, dando a essa diretoria o pior desempenho no mês, com variação negativa de 8,85% no nível de emprego em relação a dezembro.
Das 36 diretorias regionais, 24 tiveram variação negativa no índice de emprego em janeiro, três ficaram estáveis e, nove, positivas –entre elas, Franca (2,48%), importante polo calçadista do Estado.
Para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, o ano começa com "dois pés esquerdos". Para ele, a crise pela qual passa o setor no Estado é a pior "desde 1900".
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