Justiça dos EUA consolida ações coletivas contra Volkswagen
A Justiça dos Estados Unidos reuniu 174 ações coletivas movidas por consumidores e revendas nos 51 Estados do país contra a Volkswagen e consolidou todas elas em um único processo para ser julgado pela Corte do Distrito de Califórnia.
As ações coletivas acusam a Volkswagen de cometer fraude relativa a teses de emissões de poluentes dos veículos a diesel e por propaganda enganosa. A fraude se refere a um dispositivo que a montadora alemã teria instalado em seus veículos a diesel com o propósito de trapacear nos testes de emissão de gases poluentes.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA descobriu que esses carros, sem o dispositivo, emitem 40 vezes mais óxidos de nitrogênio que o padrão aprovado para o país. Com o dispositivo, os testes mostravam que o índice era menor que o limite permitido.
Os proprietários dos veículos a diesel da Volkswagen - e também de sua subsidiária Audi - afirmam nas ações que foram enganados pelas empresas, ao serem convencidos, no processo de compra, a pagar um "preço premium" por um veículo que oferecia a vantagem do "diesel limpo". As revendas também alegam que foram enganadas e moveram ações, provavelmente para se proteger.
O dispositivo teria sido instalado, desde 2009, em cerca de 11 milhões de veículos vendidos em todo o mundo, 482 mil dos quais nos Estados Unidos.
Além dessa ação coletiva consolidada, o Departamento de Justiça e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos apresentaram um processo de investigação contra a Volkswagen.
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